O projeto de lei “Uso das Águas Pluviais” e o “Reuso da Água” foi ponto de discussão na manhã desta quarta-feira, 16 de setembro. O vereador Delfino Rodrigues, um dos autores do projeto, esteve reunido com professor Laerte Bernardes Arruda, da Faculdade de Engenharia Civil da UFU, especialista no assunto; e com os vereadores Hélio Ferraz Baiano e professor Neivaldo. O encontro ocorreu no Salão João Pedro Gustin, na Câmara Municipal.
A reunião foi bastante produtiva e agora a proposta está na reta final para apreciação no plenário. Para o dia 28 de setembro está agendado um encontro para apresentação de um estudo de viabilidade econômica do projeto. O benefício ambiental é bastante significativo, sem contar que reforça o desenvolvimento sustentável do município.
Pelo projeto de lei, novos empreendimentos na cidade que são potencialmente grandes consumidores de água, deverão implantar sistema de captação e armazenamento para a reutilização dessa água, bem como o aproveitamento das águas das chuvas. A água captada será reutilizada em atividades que não requeiram o uso de água potável, a exemplo de rega de jardins, vidros, calçadas e pisos, descarga em vasos sanitários, entre outros.
A água captada será reutilizada em atividades que não requeiram o uso de água potável, a exemplo de rega de jardins, vidros, calçadas e pisos, descarga em vasos sanitários, entre outros.
Essa é uma das propostas contidas no projeto de lei, de iniciativa do vereador Delfino Rodrigues, que faz modificação no Código de Obras do Município, em tramitação na Câmara Municipal. O projeto de lei tem co-autoria dos vereadores Hélio Ferraz – Baiano, Professor Neivaldo, Adriano Zago e da vereadora Liza Prado.
O objetivo do projeto de lei, segundo o vereador Delfino, é contribuir para o uso sustentável da água, recurso cada vez mais escasso nos dias de hoje. Para ele, todos poderão ganhar com a proposta, o meio ambiente e as empresas em termos de economia.
Outro acréscimo ao Código Municipal de Obras, previsto no mesmo projeto de lei, diz respeito ao aproveitamento das águas das chuvas. Pela proposta, as novas edificações e condomínios fechados com área impermeabilizada (toda área da edificação onde não ocorre a infiltração da água), acima de três mil metros quadrados, deverão contar com sistema de captação e armazenamento para seu aproveitamento em atividades que não necessitem do consumo de água tratada.
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