O vereador Delfino usou a tribuna da Câmara esta semana para fazer a leitura de um comunicado dos médicos pediatras que atendem nas UAIs (Unidades de Atendimento Integrado), contendo 14 pontos denunciando a situação de dificuldade e a falta de condições de trabalho que enfrentam para fazer o atendimento à população. Inicialmente o documento expressa a preocupação dos pediatras com o atendimento de urgência de pediatria nas UAIs, “que além do fechamento de metade do atendimento pediátrico noturno, hoje verifica a falta de profissionais em todas as unidades, chegando ao absurdo de apenas uma unidade realizar o atendimento de todos as regiões da cidade, sem haver o aumento do número de médicos, enfermeiros e outros profissionais”.
Os médicos classificam a situação como um caos e solicitam as entidades responsáveis que sejam tomadas as providências urgentes, para solucionar, entre outros problemas: os casos de urgência que ficam desassistidos aguardando fila de espera; longas filas de espera gerando discussões e violência contra enfermeiros e médicos e deslocamento de paciente de unidade em unidade onde está havendo atendimento de pediatria disponível.
Após a leitura do documento, o vereador Delfino comentou matéria sobre o assunto veiculada no Jornal Correio de Uberlândia, em sua edição do último dia 23, onde o secretário de saúde do município considera o movimento dos médicos “uma estratégia política por estar a 15 dias da eleição”. O vereador Delfino foi enfático ao afirmar que tem participado ativamente da campanha do segundo turno das eleições presidenciais e garante que estes profissionais não estão envolvidos neste processo eleitoral como agentes político-partidários. Delfino considera que a opinião do secretário tenta desqualificar o movimento dos médicos que como cidadãos têm o direito de se mobilizar como trabalhadores e fazer suas reivindicações, pois a população, principalmente a mais carente, que está sendo prejudicada se essas solicitações não forem atendidas.
Além da entrega das reivindicações ao secretário de saúde do município, o documento dos pediatras das UAIs foi encaminhado também para o Conselho Regional de Medicina, Promotoria Pública da Saúde, Procuradoria Federal e Ministério do Trabalho.
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