Coordenador do Programa da Saúde Metal esteve reunido com vereadores no Salão João Pedro Gustim

O vereador Delfino Rodrigues esteve reunido na tarde de terça-feira, dia 28 de setembro, com vereadores e o Coordenador do Programa de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Christiano Mendes de Lima, para continuar as discussões sobre prevenção e tratamento da dependência química. Christiano apresentou e explicou o regulamento técnico da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - para o funcionamento das comunidades terapêuticas com base na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC - nº 101, de maio de 2001, que normatiza o funcionamento dos serviços públicos e privados na área da dependência química. Todos os vereadores foram convidados para o encontro.
 Estiveram presentes o vereador Gilmar Prado, Doca Mastroiano, Liza Prado e representantes dos vereadores Ronaldo Alves, Prof. Neivaldo, Murilo Ferreira e Pastor Leandro.
Um dos pontos mais polêmicos diz respeito à internação. Para Christiano este deve ser o último recurso, pois não há evidência de que a internação seja o tratamento mais eficaz, e a mesma deve ser voluntária. “Drogra é um problema mundial e em lugar nenhum do mundo obriga um dependente a se tratar”, afirma o coordenador. Das pessoas dependentes químicas, que se submetem ao tratamento, 35% se recuperam completamente e 65% continuam a utilizar algum tipo de droga, o que não significa que não houve pontos de avanços, uma vez, que dentro deste percentual há mudanças de conduta e com isso redução de danos.
A reunião serviu também para deixar claro que não há oposição em relação às comunidades terapêuticas, mas é de fundamental importância que as mesmas se adéquam à legislação. “Droga não é apenas um problema de saúde pública”, afirma Christiano e completa dizendo que é também uma questão a ser tratada em outras áreas, como por exemplo, educação, cultural, esporte, lazer, entre outras. Para o coordenador, um dos grandes fatores de risco é a falta de freqüência escolar.
Para finalizar foram tiradas algumas propostas entre elas a elaboração de uma cartilha para informar como funciona a rede de atendimento para prevenção e tratamento da dependência química e um questionário de avaliação.