Maria de Fátima Marquesini, Bairro Pacaembu
Com relação ao mau cheiro da Braspelco, que é o curtume, este já foi retirado, mas ainda continuamos com um mau cheiro, principalmente à noite num pedacinho do bairro. Nós temos notado que eles estão colocando fogo na central de entulhos às margens do córrego do Buritizinho, já é errado porque uma central de entulhos é inviável ás margens de um córrego e ainda mais uma central de entulhos com fogo. Existe um mau cheiro também quando temos acesso ao Jardim Brasília, que vem do Centro, logo na saída do Pacaembu. É um mau cheiro horrível, que gostaríamos que fosse resolvido definitivamente, que é o mau cheiro da Sadia. Logo que fechou o curtume o ar ficou limpo, mas agora o mau cheiro voltou com força e intenso.
Esperamos que com este encontro haja um encaminhamento para que se possa ter um fim definitivo neste problema. As empresas têm que ter responsabilidade e agir de acordo com a lei de controle de odor, e o município tem por obrigação fiscalizar e fazer todos os procedimentos legais, pois só quem respira as impurezas daquela região é quem sabe o que a gente sofre.

Maria Augusta Almeida, B. Oswaldo Rezende.
Ninguém “guenta”.O mau cheiro é tanto, que tem dias que estou lá benzendo e tenho que parar. Não é todos os dias não, mas a catinga é tanto, que parece pena queimada com tripa, com tudo. Antes era só o abatedouro de aves e agora juntou com a Sadia e ninguém agüenta. Tinha melhorado, mas agora piorou muito.
Osmirio Alves de Oliveira (Ceara) – Presidente da Associação do Bairro Oswaldo
O mau cheiro melhorou muito, mas constantemente, final de semana, de madrugadinha ou às 7, 8 horas da noite, o mau cheiro chega e a gente assusta. Tem horas que a gente passa mal. A gente liga para a Patrulha Ambiental e eles falam que vai passar no local para ver o que está acontecendo e a gente não sabe se a hora que eles passam o mau cheiro já diminuiu, porque ele é passageiro. A única coisa é que o problema não está sendo resolvido. Espero que com este encontro haja um maior empenho por parte das empresas, moradores e município. Estamos no caminho certo e acho que vamos chegar lá.
Ana Maria da Cunha – B. Residencial Gramado
Convivo com este problema há 12 anos, eu passo mau com a questão do mau cheiro, meu filho de quatro anos, também passa muito mal. Houve um tempo que melhorou, mas agora voltou com força.
Professora Neusa Eustáquio Gonçalves das Chagas– Bairro RooseveltEm primeiro lugar quero estar valorizando a iniciativa do vereador Delfino para que momentos como este aconteça, que esta Casa dê abertura para discutirmos as questões, principalmente na área ambiental. A questão do mau cheiro houve um avanço com a Lei do vereador Delfino, aprovada nesta casa na legislatura anterior e queremos dizer que num determinado momento diminuiu o mau cheiro, só que hoje ele volta e volta com intensidade. Não cabe a nós dizer de onde ele vem. Cabe ao poder público elaborar políticas públicas eficazes. O que nós estamos fazendo aqui hoje é cobrando, pedindo para que ações sejam feitas nos poderes públicos para que os cidadãos dos bairros atingidos possam ter maior dignidade, seus imóveis valorizados, menos doenças, possam ter uma condição melhor de estarem vivendo ali. Não estamos discutindo aqui quem chegou primeiro, se foi a empresa ou o morador. Estamos discutindo o que pode ser feito para que o cidadão seja respeitado no seu direito mínimo de cidadania que é o ar puro para que ele possa respirar.



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