Prossegue nesta semana a votação de alguns códigos referentes à revisão do Plano Diretor. O Código de Meio Ambiente foi apreciado pelos vereadores e algumas emendas passaram por votação. Na quinta-feira, dia 10, a polêmica foi gerada após várias das emendas, propostas pelo vereador Delfino, receberem parecer inconstitucional pela comissão de legislação e justiça. Líderes das entidades presentes se revoltaram contra a decisão da comissão, principalmente no que no que diz respeito à regulamentação das atividades relativa ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.
Após a fala de Gustavo Malacco, ambientalista e presidente da Angá, a Mesa Diretora da Câmara optou por adiar a votação, o que oportunizou uma discussão entre os ambientalistas, comissão de legislação e justiça e o vereador Delfino. As negociações se estenderam até a sessão do dia 11 de fevereiro e culminou em algumas conquistas.
A emenda apresentada e aprovada pelo legislativo garante à sociedade civil a apresentação de projetos ambientais sem fins lucrativos. Após o caloroso debate na Câmara e graças à união de forças do mandato do vereador Delfino e as entidades ambientalistas, a secretária de Meio Ambiente se comprometeu a reunir-se com os ambientalistas e discutir formas para regulamentar a apresentação de projetos. Delfino acredita na importância do Fundo Municipal de Meio Ambiente como instrumento de participação popular. Logo, seria um retrocesso limitar à secretaria a responsabilidade de gerir os recursos do fundo.
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