Quero esclarecer os fatos ocorridos nas duas últimas sessões do mês de maio na Câmara Municipal, quando do processo de votação do projeto propondo o aumento do número de vereadores de Uberlândia, de 21 para 27 parlamentares. Desde o princípio, fui contrário a esta proposta, por acreditar que em nossa cidade não há necessidade do aumento do número de vereadores. Infelizmente, não obtive da Câmara, durante esta votação, as condições democráticas necessárias para o debate, e o resultado é que, lamentavelmente, chegou-se a um desfecho em que os ânimos se exaltaram, e as discussões extrapolaram os limites do bom senso. Em função destes acontecimentos, a mesa diretora da Câmara Municipal tomou a iniciativa de formar uma comissão para julgar os fatos ocorridos, envolvendo a minha pessoa e o presidente da Câmara.
Vale destacar que fatos como estes sempre ocorreram na Câmara de Uberlândia desde o início de meus trabalhos parlamentares, envolvendo, além de mim, outros vereadores. No entanto, pela primeira vez houve uma iniciativa desta, o que em minha avaliação configura uma perseguição política, principalmente no que diz respeito as minhas posições de enfrentamento e independência em propostas que não priorizam o interesse público, como neste caso do aumento do número de vereadores.
Considero o ocorrido como o ápice de reiteradas práticas, contrárias aos princípios democráticos e marcadas pela arbitrariedade e autoritarismo. Inquestionavelmente, nos últimos anos, tem havido ofensa nesta Casa de Leis a mediação equilibrada das divergências de interesses e pontos de vista.
Vale destacar que fatos como estes sempre ocorreram na Câmara de Uberlândia desde o início de meus trabalhos parlamentares, envolvendo, além de mim, outros vereadores. No entanto, pela primeira vez houve uma iniciativa desta, o que em minha avaliação configura uma perseguição política, principalmente no que diz respeito as minhas posições de enfrentamento e independência em propostas que não priorizam o interesse público, como neste caso do aumento do número de vereadores.
Considero o ocorrido como o ápice de reiteradas práticas, contrárias aos princípios democráticos e marcadas pela arbitrariedade e autoritarismo. Inquestionavelmente, nos últimos anos, tem havido ofensa nesta Casa de Leis a mediação equilibrada das divergências de interesses e pontos de vista.
Há quatro anos, exerço meu mandato de vereador na Câmara Municipal de Uberlândia, sempre motivado pela defesa dos interesses da cidade e respeito pelas pessoas que nela vivem. Entendo o trabalho parlamentar como imprescindível para o desenvolvimento da democracia, uma vez que através do debate das idéias e propostas, incluindo as divergências, é que chegamos a um resultado mais representativo dos interesses da população. Neste sentido, levo meu trabalho a sério, e não abro mão de exercê-lo com independência e imparcialidade, apesar da resistência enfrentada por ser minoria, em uma cidade com um histórico político de ações anti- democráticas por parte dos seus governantes e legisladores.
O papel do Poder Legislativo vai além de produzir e aperfeiçoar normas. O vereador também deve fiscalizar os atos do Executivo e encaminhar as reivindicações da população aos órgãos devidos. Tenho buscado exercer todas estas atribuições, seja elaborando leis de real utilidade pública – como a lei do mau-cheiro, a da substituição das sacolas plásticas, trazendo especialistas para discutir assuntos de interesse da comunidade- como. por exemplo, políticas públicas para tratamento e prevenção em dependência química e a valorização da cultura municipal, e, por fim, realizando estudos e empenhando esforços para que as leis orçamentárias enviadas pela Prefeitura possam contemplar interesses e necessidades do povo uberlandense.
Espero que este último lamentável episódio contribua para a elaboração de uma nova página na história da Câmara Municipal de Uberlândia, fase na qual as diferenças sejam respeitadas e resultem em melhorias para a cidade.
Termino aqui expressando o meu respeito à população desta cidade, a qual represento e pela qual trabalho.
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