Depois de 12 anos de espera o mecânico Adeuzir Abadio de Brito, 51 anos, conquistou seu sonho de adquirir a casa própria. Ele e sua esposa Neusa foram os primeiros a assinarem o contrato de aquisição do imóvel do Residencial Monte Hebron, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, Faixa II, que atenderá famílias com rendimento acima de R$ 1.600,00. A assinatura ocorreu na tarde desta sexta-feira (2) no auditório Cícero Diniz, da Prefeitura de Uberlândia.
O casal foi contemplado com uma das 140 casas do Residencial Monte Hebron (entre o bairro Canaã e Jardim Célia), que serão construídas pela Construtora Castroviejo e PDCA, em parceria com a Prefeitura de Uberlândia e Caixa Econômica Federal.
Para o casal Fabiana Rodrigues da Silva, 38, e Edmilson Romes da Silva, 49, a aquisição da casa foi uma grata surpresa. Há 16 anos pagando aluguel, a expectativa do casal é que no próximo ano já possam mudar para a casa recém adquirida. “Um bem adquirido e um grande sonho realizado”, disse Edmilson.
O prefeito Gilmar Machado destacou que, ao facilitar o acesso à moradia, o Programa Minha Casa, Minha Vida tem também a preocupação em buscar qualidade na construção. Outro diferencial, sinalizado pelo prefeito Gilmar Machado, é que em sua administração os residenciais são construídos em áreas urbanas, localizados em vazios entre outros bairros, lembrando que na região Oeste, onde será construído o Residencial Monte Hebron toda uma infraestrutura vem sendo executada, como duplicação de vias, saneamento básico e com equipamentos urbanos, como escolas, postos de saúde e parque linear.
O secretário de Habitação, Delfino Rodrigues, afirmou que nestes quase três anos de governo estão sendo ofertadas 10 mil moradias, resultado de um trabalho integrado das diversas secretarias e órgãos municipais. Atualmente a Secretaria de Habitação, segundo destacou, trabalha em duas frentes do Programa Minha Casa Minha Vida: Faixa I, para atender famílias com renda abaixo de R$1.600,00 e o Faixa II, beneficiando famílias com rendimentos acima deste valor até seis salários mínimos.
O gerente da Habitação da Caixa Econômica Federal, Marciano de Freitas, parabenizou a Prefeitura ao criar essa possibilidade para atender famílias na Faixa II, fazendo chamamento público de empresas, através de editais, que ofertassem áreas e projetos de até R$ 100 mil, para imóveis que no mercado convencional atingiria até R$ 130 mil e utilizando para isso, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos interessados.
As casas serão construídas em lotes de 200 m² e terão sala, dois quartos, cozinha, banheiro, área de serviço e vaga de garagem coberta com pergolado (proteção vazada, apoiada em colunas e composta de elementos paralelos).
A oferta dos imóveis é executada na modalidade de financiamento Plano Associativo, o que implica na avaliação de renda por parte da Caixa Econômica Federal, sendo que a indicação da demanda é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Habitação, com base no cadastro habitacional.
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